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"O jeito que ele assumiu não passou de uma jogada de marketing. Ele não assume que foi machista", diz uma das integrantes do movimento, Carla Vitória; ela avalia que o caso retrata claramente relações de poder; "São coisas que acontecem cotidianamente com as mulheres e ficam embaixo do pano, principalmente nos meios artísticos. Ele utilizou do poder que tinha, de ser um ator famoso, com muitos anos de carreira, sobre uma figurinista que não era uma funcionária fixa da emissora"
Por Sarah Fernandes, da Rede Brasil Atual - A Marcha Mundial das Mulheres reforçou nesta quarta-feira (5) que o caso de assédio sexual praticado pelo ator global José Mayer contra a figurinista Susllem Tonani não é um “erro”, como definiu o artista em carta encaminhada à imprensa. “O que ele cometeu foi um crime. Ele tocou a vagina dela sem consentimento. Isso é estupro”, disse uma das integrantes do movimento, Carla Vitória.
Ela defendeu que o caso retrata claramente relações de poder. “São coisas que acontecem cotidianamente com as mulheres e ficam embaixo do pano, principalmente nos meios artísticos. Ele utilizou do poder que tinha, de ser um ator famoso, com muitos anos de carreira, sobre uma figurinista que não era uma funcionária fixa da emissora. É uma posição de poder”, disse. Carla defendeu que o caso ganhou tanta repercussão por se tratar de uma pessoa famosa e lembrou que o “patriarcado está em todo lugar”.
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